quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Buscando o Padrão Ético do Reino de Deus!!

A Busca do Padrão Ético do Reino de Deus

É parte da responsabilidade cristã.

A busca deste padrão ético deve, portanto, constituir-se no alvo de cada crente, sendo parte de sua responsabilidade cristã.

Como Paulo ensinou aos gálatas, não se trata de obrigação imposta por um sistema legal, mas de algo que resulta de já estarmos crucificados com Cristo e de Ele ter assumido a nossa própria vida para tornar-nos capazes de ardentemente prosseguir em busca desse objetivo (ver Gl 2.20; Fp 3.12).

Isto implica afirmar, com absoluta segurança, que se o crente não manifesta esse desejo de aperfeiçoar a sua vida cristã a cada dia, nos moldes ensinados por Cristo no Sermão do Monte, é certo que não tenha experimentado a verdadeira transformação interior ou a tenha perdido no meio do caminho.

Ainda que a força da lei não produza nenhuma piedade, só aparência, o coração transformado será compelido a expressar em sua vida esse padrão ético desejado por Deus (cf. Sl 42.2; 63.1).

É resultado exclusivo da graça. Por outro lado, cabe ressaltar, com a mesma segurança, que, se nenhum esforço humano pode produzir não só o ardente desejo, mas também a possibilidade de se experimentar, aqui e agora, essa dimensão ética do Reino de Deus, só há uma resposta a ser dada: ela é resultado exclusivo da graça (ver Rm 6.1-15).

O propósito de Cristo é que as exigências espirituais da Lei de Deus se cumpram na vida de seus seguidores (Rm 3.31; 8.4).

O relacionamento entre o crente e a Lei de Deus envolve os seguintes aspectos:

1. A lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do Antigo Testamento (Mt 7.12; 22.36-40) bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (28.20; 1Co 7.19; Gl 6.2).

Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e continuam hoje em vigor.

As leis do Antigo Testamento destinadas diretamente à nação de Israel, tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4; Lv 1.2,3; 24.10).

2. O crente não deve considerar a Lei como sistema de mandamentos legais através do qual se pode obter mérito para o perdão e a salvação (Gl 2.16,19).

Pelo contrário, a Lei deve ser vista como um código moral para aqueles que já estão num relacionamento salvífico com Deus e que, por meio da sua obediência à Lei, expressam a vida de Cristo dentro de si mesmo (Rm 6.15-22).

3. A fé em Cristo é o ponto de partida para o cumprimento da Lei.

Mediante a fé nEle, Deus torna-se nosso Pai (cf. Jo 1.12).

Por isso, a obediência que prestamos como crentes não provém somente do nosso relacionamento com Deus como legislador soberano, mas também do relacionamento de filhos para com o Pai (Gl 4.6).

Mediante a fé em Cristo, o crente, pela graça de Deus (Rm 5.21) e pelo Espírito Santo que nele habita (Gl 3.5,14), recebe o impulso interior e o poder para cumprir a Lei de Deus (Rm 16.25,26).

Os crentes têm sido libertos do poder do pecado, e sendo agora servos de Deus (Rm 18.22), seguem o princípio da fé, pois estão "debaixo da lei de Cristo" (1Co 9.21).

Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu pai celeste é uma condição permanente para a entrada no reino dos céus.

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