terça-feira, 11 de março de 2014

O Evangélico e a difamação via rede social e suas implicações espirituais!


Mundo gossip: A proliferação de calúnias virtuais de evangélicos sobre evangélicos

Comentário de Julio Severo:
O artigo de hoje, muito oportuno, vem do Gospel Prime. 
É sobre estórias inventadas acerca da vida dos outros. 
No passado, os fofoqueiros de igrejas eram limitados em sua sede e fome de difamação, pois não havia meios de comunicação para lhes dar espaço.
 Mas com a internet, alguns dessa espécie começaram a proliferar em blogs e sites para fazer em grande escala o que um mexeriqueiro do passado fazia em pequena medida. 
Talvez alguns deles até tenham algumas informações certas, mas seu propósito é cumprir a missão do “diabo” — palavra que no original grego da Bíblia significa “difamador.”
O universo online evangélico, especialmente sua blogosfera, está infestado de difamações e difamadores. Uma boa explicação sobre a missão do difamador encontra-se no subtítulo “Apologetas do mundo gossip” do artigo “O herético neo-panteísta e seus fãs apologéticos.” Gossip (para diferenciar de gospel) é uma palavra em inglês que significa “fofoca” e “mexerico” e, em sentido jornalístico, significa “informação de caráter pessoal e privado sobre nomes conhecidos do público, veiculada, principalmente”, em tabloides. 
O adepto do gossip é, de acordo com os dicionários, “uma pessoa que tem o hábito de transmitir informações escandalosas, sensacionalistas e muitas vezes inexatas da vida privada dos outros”.
Se a palavra “diabo” de fato significa “difamador” ou “caluniador,” então tragicamente o universo virtual evangélicos está cheio de “diabos.”
Qual é a intenção deles? 
Num dos casos, um famoso pastor do Brasil precisou pagar uma elevada grana para que um desses sites evangélicos de fofoca não revelasse ao público as informações pessoais dele. 
Funcionou! 
Embora esse site que se diz evangélico faça mexericos de muitos pastores, o pastor que pagou está hoje isento de ataques.
Alguns deles podem ter optado por esse caminho como meio de ganhar a vida. 
Falar mal de pastores pode, se o escândalo for verdadeiro em algum ponto, render uma boa grana para o difamador. 
Mas esse não é o caminho nem o espírito do Evangelho. 
Uma propina pode livrar momentaneamente a vítima da língua do difamador, mas ambos um dia terão de prestar contas diante de Deus, que não aceita subornos de ninguém. 
E a Palavra de Deus tem orientações específicas sobre os difamadores, inclusive os que vivem de subornos:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem CALUNIADORES, nem ESTELIONATÁRIOS herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 KJA)
Parabéns ao Gospel Prime por essa oportuna matéria, que reproduzo na íntegra abaixo:

Notícias inventadas sobre evangélicos se multiplicam na internet

Notícias de sites de humor sobre pastores e evangélicos são encaradas como verdades.

Jarbas Aragão
Os evangélicos em muitos lugares do Brasil são chamados de crentes, mas isso não significa que creem em tudo que leem. Infelizmente, devido ao grande número de notícias bizarras e vergonhosas envolvendo pastores e igrejas, as pessoas já se acostumaram a ver esse tipo de coisa.
De tempos em tempos surgem matérias falsas, que são reproduzidas em sites e blogs, alguns deles até de conteúdo evangélico. Infelizmente, a maioria dos donos dessas páginas não se dá ao trabalho de investigar se a notícia procede, qual a fonte, etc.
Em tempos como os nossos, onde as redes sociais e o e-mail acabam divulgando ideias a uma velocidade impressionante, não é difícil verificar o grande número de bobagens que são repassadas toso os dias como se fossem autênticas. Sejam textos e frases atribuídos a autores que não os escreveram, sejam imagens tão bem manipuladas que parecem verdadeiras, sejam vídeos com os mais variados devaneios, tudo é “consumido e digerido” pela sociedade.
Mas quando essas falsas notícias usam o nome de pastores e/ou igrejas, podem causar muito constrangimento. Pior ainda quando são repassadas pelos próprios evangélicos.
Nesta semana, assessoria do pastor e deputado Marco Feliciano iniciou uma campanha para denunciar e tirar do ar postagens feitas no Facebook com textos falsos.  São acusações sobre ele que não procedem e ainda causam constrangimento.
A principal talvez seja uma mensagem que tem como título “Pastora Suzane Richthofen Nomeada presidente da Comissão de Seguridade Social e Família”.  Há alguns meses atrás, o Fantástico noticiou a conversão de Suzane e a chamou de pastora.
Porém, em momento algum ela foi solta da cadeia onde cumpre pena, não é filiada ao PSC, partido de Feliciano, tampouco foi nomeada para um cargo que só poderia ser ocupado por um político eleito. Ou seja, sem qualquer comprovação, a “notícia” circulou por e-mail e foi postada por milhares de pessoas no Facebook. A postagem original tem cerca de 40 mil compartilhamentos.
Trata-se, obviamente do que na internet se chama de hoax, uma informação falsa, que geralmente é considerada “piada”.
Outro exemplo disso é a matéria “Pastor que dizia ter “membro abençoado” é preso no interior de Goiás”. Trata-se de uma invenção do site de humor “Jesus Manero”, especializado em macular a imagem de Jesus. Ao citar um suposto pastor chamado Valdecir Picanto Sobrinho, relatava que ele foi preso no interior de Aporé, interior de Goiás, sob a acusação de que abuso sexual de mulheres da cidade.
A repercussão foi tão grande que a Prefeitura de Aporé, decidiu fazer uma nota oficial de esclarecimento, alertando que a notícia era mentira. “É tudo falso, fantasioso e originário de mente desocupada”, afirma em seu site.
Esta semana, surgiu outra notícia do gênero. O site de humor Bobagento (o nome é uma dica do conteúdo) publicou uma reportagem falsa com o título “Pastor aconselha jovens a fazerem sexo oral para preservar a castidade”.
Novamente os fatos e os nomes das pessoas são inventados. Mesmo assim, uma busca no Google indica que foi reproduzida por mais de 20 sites, incluindo o de uma rádio FM, o que pode indicar que foi lido no ar como notícia verídica.
Algumas vezes, esse tipo de postagem tem uma conotação até inocente, como o caso da notícia sobre o pastor Jeremiah Steepek que pregou vestido de mendigo em uma igreja. Contudo, era novamente uma história falsa. Mesmo sendo uma bela ilustração, não procedia, mas foi compartilhada milhares de vezes e aplaudida.
Levando tudo isso em conta, a questão que se apresenta é simples. Podemos acreditar (e compartilhar) tudo que lemos hoje em dia? Claro que não. Ao se deparar com esse tipo de situação restam dois caminhos:
Uma rápida observação se há indícios da fonte original. Se não houver, desconfie. Depois, uma breve pesquisa numa ferramenta de busca deve ajudar a esclarecer os fatos.
A segunda opção, e que parece ser mais comum, é simplesmente ajudar a espalhar, sem se preocupar se é ou não verdade e se está (ou não) ferindo a imagem de alguém, seja de uma pessoa ou dos evangélicos em geral.
O portal Gospel Prime tem um compromisso com a verdade, por isso não publicamos nenhuma matéria sem nos certificarmos antes. Mesmo assim, muitas vezes recebemos “dicas” de leitores para esse tipo de hoax.
Não estamos isentos de falharmos, mas como cristãos acreditamos que não devemos perpetuar uma mentira. Não importa o quão “engraçada” ou “insignificante” ela possa parecer. Afinal de contas “dar falso testemunho”, além de estar previsto no artigo 342 do Código Penal também é proibido por um dos 10 mandamentos.
Fonte: Gospel Prime
Divulgação: www.juliosevero.com

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